Fotos: Arquivo Pessoal
Nascido no interior de Júlio de Castilhos, Pery Luiz Boessio Pigatto, 84 anos, adorava ler e assistir telejornais. Atuante no meio político, foi vereador por um mandato em Nova Palma, assim que a região foi emancipada. Por quase cinco décadas, foi casado com Zaíra Inêz Zasso Pigatto, 77 anos.
- Nossas famílias eram amigas. Os pais eram compadres um do outro. Namoramos por sete anos, depois de nos encontrarmos em um baile. Não sei por que demoramos tanto tempo para nos casarmos (risos) - recorda Zaíra.
O casal deu início a uma nova família ainda em Júlio de Castilhos. Mas, em seguida, eles se mudaram para Rosário do Sul, onde Pigatto passou a trabalhar como agropecuarista. O idoso e a mulher ficaram por 20 anos na cidade. Juntos, tiveram três filhos: Fernando, 47 anos, Luciano, 44, e Carolina, 39. Pigatto era avô de Amanda e Cassiano, ambos 22 anos, e de Vitor, 16, e Luísa, 1 ano e meio.
Ainda no meio político, na década de 1980, Pigatto foi assessor do candidato a vereador Mario Eleu, em Rosário do Sul. A família morou, ainda, por seis anos, no interior de São Sepé.
O agropecuarista se orgulhava de ter servido ao Exército e contava as memórias daquele tempo aos conhecidos e amigos. Em Santa Maria, ele adorava passear de transporte coletivo e passava as viagens conversando com os cobradores, relembrando o tempo de adolescente e de quando estudou no Colégio Marista.
- Há 20 anos, tínhamos retornado para Santa Maria. Ele adorava estar na cidade em que nasceu. Além disso, meu pai se divertia contanto piadas para as pessoas e adorava a independência dele. Ele não era muito de andar a pé, mas, se tinha uma oportunidade, saía de casa. A alegria e o sorriso dele estão fazendo falta em nossa casa. O que me motiva é que ele dizia "A vida é boa, basta viver e aproveitar". Carrego essa frase dele para amenizar a saudade - recorda a filha mais nova.
Carolina, Zaíra e Pigatto moravam no Bairro Duque de Caxias. Os filhos mais velhos moram em outras cidades e visitavam os pais em datas comemorativos ou para amenizar a saudade da distância.
Pigatto era torcedor Internacional e assistia aos lances pela televisão e ouvia a narração dos jogos pelo rádio. Mesmo com a idade, ele não deixava de acompanhar o cenário político regional e nacional e queria votar na próxima eleição.
Pigatto se sentiu mal e foi internado no Hospital São Francisco de Assis, em 25 de agosto. No dia seguinte, ele morreu, em decorrência de uma pneumonia bacteriana. O idoso foi sepultado em 27 de agosto, no Cemitério Ecumênico municipal, em Santa Maria.
OUTROS FALECIMENTOS EM SANTA MARIA E REGIÃO
Funerária São Martinho
17/08
Dolzira de Souza, aos 88 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
Rui Antonio Ferrari Pegoraro, aos 63 anos, foi sepultado no Cemitério Municipal, em Nova Palma
Maria Augusta Rigão Gonçalves, aos 87 anos, foi sepultada no Cemitério de Picada dos Bastos, no distrito de Boca do Monte, em Santa Maria
Rita Terezinha Gabbi Rizzati, aos 93 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
18/08
Maria Izolina Machado, aos 69 anos, foi sepultada no Cemitério Chácara das Flores, em Santa Maria
20/08
Alda Dias Nunes, aos 84 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
Zildo Arno Nitsche, aos 84 anos, foi sepultado no Cemitério Jardim da Saudade, em Santa Maria
Gicelia Aguirre Roque, aos 29 anos, foi sepultada no Cemitério Campestre, em Santa Maria
Manoel José do Amaral Canabarro, aos 83 anos, foi sepultado no Cemitério Municipal, em São Martinho da Serra
21/08
Vitor de Oliveira Flor, aos 83 anos, foi sepultado no Cemitério de Dorasnal, em Santa Maria
Natal Vitorio Millani, aos 83 anos, foi sepultado no Cemitério de Três Mártires, em Júlio de Castilhos
Carlos Correia Doyle, aos 55 anos, foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122